Nossas Pastorais

EQUIPE DE PASTORAL DO DÍZIMO
Quem faz parte?
Pessoas escolhidas pela Comissão Comunitária Pastoral e Administrativa ou eleitas pela comunidade que tenham disposição para evangelização a partir da conscientização e administração do dízimo.

O que faz?
1. Mantém vivo, na comunidade, a consciência de que o Dízimo é gesto de fé e de participação;
2. Desperta a pessoa para a experiência da partilha, da gratuidade e da comunhão, expressão do Reino de Deus;
3. Faz as inscrições dos dizimistas  que participam da comunidade e visita os não dizimistas motivando-os a participarem também com sua oferta;
4. Recolhe a oferta do dízimo e assina o recibo no talão do dizimista, mantedo sigilo sobre a contribuição de cada um;
5. Visita as famílias levando a mensagem do evangelho, verificando eventuais necessidades de auxílios e uma palavra de ânimo e gratidão ás famílias;
6. Executa as decisões do CCPA e CPP/CPAE sobre as questões administrativas;
7. Elabora projetos de investimento e os apresentam ao CCPA e à comunidade para serem aprovados;
8. Conscientiza a comunidade de que Dízimo é oferta gratuita a Deus através dos outros e por isso não comporta cobrança de benefícios;
9. Conscientiza também que o Dízimo não é para cobrir despesas de outras entidades, ainda que seja comunitária como escola e/ou associação de moradores.
COMO FUCIONA?
1. A equipe se reúne pelo menos uma vez por mês, para realizar algum estudo de aprofundamento, avaliar a caminhada da Pastoral do Dízimo e as questões administrativas e programar o que é necessário para melhorar a ação evangelizadora; ·.
2. A equipe tem um/a coordenador/a escolhido/a pela própria equipe.
O/A coordenador/a:
a)    Participa das reuniões do CCPA, colocando-o a par do trabalho da equipe e leva para a equipe as decisões e orientações do conselho;
b)    Faz a prestação de contas para o CCPA e para toda comunidade, esclarecendo os gastos e apresentando os projetos de investimento;
c)    Anota no livro caixa as contas da igreja – registrando todo o movimento financeiro e guarda os recibos e notas correspondentes por cinco anos;
d)    Entrega até o dia 5 de cada mês a porcentagem devida à administração paroquial, juntamente com as folhas de recibo do talão do Dízimo e um relatório financeiro constando entradas, saídas e saldos;

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA EQUIPES DE PASTORAL DO DÍZIMO
Registro de notas
1 – O que é o livro de registro de notas comunitário?
    É um documento onde se faz o registro da vida econômica da comunidade. Muita coisa bonita fica registrada aí. A partilha do Dízimo, a consciência da comunidade para com os pobres, as compras, investimentos... Por isso esse livro deve ser limpo, sem rasuras, rabiscos, isso tira seu valor de documento.

2 – Como é um livro de registro?
    Os livros de registros podem ter alguma variação de modelo, mas geralmente em cada página há um espaço em coluna para data, discriminação, débito (pagamentos), entradas (recebimentos). E uma coluna pra saldo. Para ter valor de documento, este livro deve ter o termo de abertura assinado pelo Pároco e as páginas rubricadas.

3 – Quem deve fazer os registros no livro comunitário?
    Quem faz os registros no livro comunitário no final de cada mês e o leva para as reuniões do CCPA para fazer a prestação de contas mensal, é o Coordenador da Pastoral do Dízimo da comunidade. A equipe deve fazer a prestação de contas mensal no painel do Dízimo para a comunidade.

PASTORAL DE CÍRCULOS BÍBLICOS
O que é?
E um serviço de promoção e animação de Círculos Bíblicos na comunidade. Sua finalidade é recriar a experiência de Jesus Cristo em comunidade. É lugar de vivencia a Palavra de Deus em pequenos grupos de famílias. É a base de sustentação da Igreja. Aí a Palavra de Deus se faz ação e vida nova; tornando-se fermento, sal e luz. É o encontro com o Cristo, a Palavra encarnada, que vem ao nosso encontro, revelar a face de Deus e o seu projeto de amor.
Esta vida nova em Cristo Jesus é celebrada na comunidade, sinal e expressão do Reino de Deus, pois o Círculo Bíblico é um grupo que cria espírito comunitário e fraterno que sustenta a vida da própria comunidade.
Um grupo de Círculo Bíblico deve envolver em torno de quatro a seis famílias, de tal modo que os participantes possam se reunir em forma de círculo e todos participem ativamente. Além do mais, dá para visitar as famílias dentro de um mês e ainda visitar as famílias que não estão participando, para convidá-las a fazerem parte do grupo.
Cada grupo de CB deve ter um nome próprio de identificação (para não se identificar com a pessoa que coordena o grupo) e também a sua Bíblia, que deve passar de casa em casa, permanecendo durante a semana na casa onde aconteceu a reunião naquela semana. Assim, as pessoas valorizarão a Palavra de Deus.

EQUIPE CATEQUÉTICA
CATEQUESE

    A catequese é essencialmente uma ação da Igreja, porque é chamada a ser a mestra da fé. A Igreja transmite a fé viva, fonte de vida nova. Agindo assim, ela se revela como Mãe para os seus filhos, renascidos em Deus pela ação do Espírito Santo. Assim, a Igreja leva os homens a formar uma grande família.
    A catequese é o processo de aprendizagem ordenada da doutrina de Cristo, a cotidiana identificação à sua Pessoa, pelo que a fé se torna madura e assim se forma o discípulo de Cristo.
    A situação do mundo atual exige que a Igreja conduza seus fieis, aproveitando das melhores meios e formas para evangelizar. (Diretório Catequético da Igreja Católica).

OBJETIVO
    Introduzir a pessoa na comunhão com Jesus Cristo. Isto obrigatoriamente leva ao aprofundamento do vínculo com a Santíssima Trindade e, através da Igreja, Corpo Místico de Cristo, com as outras pessoas. Portanto, a catequese conduz ao amadurecimento espiritual em Cristo, à divinização do homem.
    A catequese deve ajudar as pessoas a conhecer e glorificar a Cristo. A catequese educa, através da liturgia, para uma consciente participação na vida sacramental da Igreja, particularmente da eucaristia. Também educa para a vida moral segundo o espírito das bem-aventuranças, proclamadas no Sermão da Montanha. O ensino da catequese sempre se realiza em uma atmosfera de oração contemplativa da imagem do Cristo-mestre. (Diretório Catequético da Igreja Católica).

CLUBE DOS ADOLESCENTES

    Ao terminar a catequese para a Eucaristia, os pré-adolescentes podem continuar alimentando sua formação cristã participando do que chamamos, em nossa paróquia, de Clube dos Adolescentes. Trata-se de uma catequese que visa a aprofundar os conhecimentos adquiridos nos três anos anteriores e garantir a permanência desses paroquianos na vida de sua igreja. São três anos de “perseverança” nos estudos.
     A partir de 2010, a primeira turma (10-11 anos) conhecerá com mais detalhes a história do Povo de Deus (Antigo Testamento);
    A segunda turma (11-12 anos) caberá o tema “Somos Igreja” (Atos dos Apóstolos e Cartas Católicas).
    A terceira turma (12, 13 anos), no estudo dos Evangelhos, se aproximará mais do modelo de vida para o jovem: Jesus Cristo.
    As famílias interessadas em dar continuidade ao trabalho de catequese de seus filhos, fazem sua inscrição na secretaria paroquial, no início do ano. O dia e horário será: sábados das 17:00h às 18:30h , sempre no Centro Catequético.
    É importante lembrar que, por ser compromisso das famílias a catequese de suas crianças e adolescentes, o responsável pelo catequizando deve fazer sua inscrição.
O Clube dos Adolescentes é coordenado por uma equipe:
6 catequistas

PASTORAL DO BATISMO

PREPARAÇÃO PARA O SACRAMENTO DO BATISMO

     O Batismo é o fundamento de toda a vida cristã e a porta que nos leva aos outros sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado original e de outros pecados, tornamo-nos filhos de Deus, membros de Cristo e fazemos parte de sua Igreja e da missão dela. Batizar em grego quer dizer: mergulhar na água. Simboliza o sepultamento na morte de Cristo para ressuscitar como nova criatura pela renovação no Espírito Santo.
    Na cerimônia do Batismo lembramos na hora da Benção da Água toda a história da humanidade: na origem do mundo a água é fonte de vida e fecundidade. No Dilúvio, o sinal da salvação. A travessia do mar Vermelho, saindo da escravidão do Egito para a Terra Prometida.
    Tudo o que no Antigo Testamento lembra salvação pela água, encontra realização total em Cristo: Batismo no rio Jordão (Mt 3,13). A Eucaristia no jantar sagrado: Jesus fala do Batismo com o qual deveria ser batizado (seus sentimentos como fonte de salvação).
    A partir de Pentecostes a Igreja celebrou o santo Batismo (At 2,38). Os apóstolos e seus colaboradores oferecem o Batismo a todo o que acredita em Cristo: judeus ou não-judeus (At 2,41; 8,12; 10,48; 16,15; 16, 31-33) Os batizados vestem-se de Cristo (Gl 3,27). Pelo Espírito Santo o batismo é banho que purifica (1 Cor 6,11 ; 12,13).
    Na preparação para o Batismo nos primeiros anos da Igreja, como a maioria era adulta, havia um tempo mais ou menos longo chamado Catecumenato. Quem se preparava para o batismo chamava-se Catecúmeno (aquele que estava sendo catequizado, ensinado, preparado). Hoje quando um adulto quer se batizar é preparado também de uma forma mais longa.
    Já ainda nos primeiros tempos começou-se a aceitar crianças para o Batismo. Então seus pais é que se preparavam. Posteriormente surgiram as figuras dos padrinhos para ajudarem os pais cristãos.

OBJETIVOS DA PREPARAÇÃO PARA O BATISMO
    O objetivo da preparação do Batismo é preparar pais e padrinhos para assumirem conscientemente a missão que ora abraçam ao batizar suas crianças. Renovar em cada participante a fé e o amor em Deus, ampliando os seus conhecimentos sobre a Salvação, a Igreja, os Sacramentos e a Liturgia do Batismo.


OBJETIVO ESPECÍFICO DA PREPARAÇÃO PARA O BATISMO
    A preparação para o batismo é composta por palestras sobre: A história da Salvação; A história da Igreja; Os sete Sacramentos; O Batismo; A vida na Comunidade da Igreja. Em seguida o sacerdote realiza a Renovação das Promessas do Batismo dos pais e padrinhos, desta forma renovando também o compromisso com a Igreja e a comunidade.

COMO SURGIU A PASTORAL DO BATISMO?
    Não se tem idéia de quando surgiu esta Pastoral, mas os serviços prestados à Igreja são fundamentais, pois o Batismo é a porta de entrada para a vida cristã, dando a cada batizado a missão de evangelizar e de levar o Plano de Deus a toda criatura. A função da Pastoral do Batismo consiste em conscientizar os pais e padrinhos da importância do Sacramento do Batismo. As equipes realizam encontros de catequese para os pais e padrinhos mensalmente em semanas diferentes para cada comunidade. A grande dificuldade que as equipes de formação encontram é a falta de freqüência e participação dos pais e padrinhos na vida da Igreja.
As equipes têm reunião de formação todas a segunda quartas-feiras do mês e executam seus trabalhos conforme o cronograma a seguir:
- Segunda quarta-feira do mês no Centro Catequético da Matriz, com início às 19 horas.
- As comunidades reunirão uma vez por mês para a formação da equipe.
Nas datas programadas, as equipes dão a formação necessária e conscientização aos membros da equipe sobre a importância, teor e objetivos do Sacramento do Batismo.
As Celebrações do Batismo são realizados nas seguintes datas:
- Todo quinto (5º) domingo do ano em Bias Fortes e Pedro Teixeira sempre na Igreja  Matriz;
    A coordenação da Pastoral do Batismo está a cargo do Casal:


    EQUIPE DE PASTORAL DE CÍRCULOS BÍBLICOS
    Quem faz parte?
        Os coordenadores de grupo de Círculo Bíblico da comunidade.

    O que faz?
    1 – Reúnem-se mensalmente antes da reunião do CCPA, para tratar de todos os assuntos referentes aos grupos: pergunta como estão sendo feitas as reuniões do Roteiro de Reflexão, se a freqüência de participantes têm sido satisfatória pelas conquistas e desafios, etc.
    2 – Promove uma reunião de todos os grupos da comunidade, uma vez por mês ou no final das cartilhas para troca de experiências, avaliação da caminhada, celebração e/ou planejamento de alguma atividade em grupo. (São os Plenários)
3 – Orienta os grupos de círculos bíblicos para que:
a) Façam a ligação da Bíblia com a vida;
b) Seja lugar de crescimento na fé e na comunhão fraterna;
c) Tornem consciência dos problemas e sintam-se desafiados por eles à luz da Palavra de Deus;
d) Desperte a consciência crítica dos participantes;
e) Conheça melhor a Bíblia, afim de que seja luz no caminho;
f) Promovam a amizade e a reconciliação entre as famílias;
g) Caminhem em sintonia com as orientações pastorais da Igreja;
h) Acreditem na capacidade de cada membro dos grupos mostrando a eles a importância da participação nas celebrações, festas, cursos e Escola Bíblica. E visitem as pessoas que ainda não gostam do CB e falem da sua importância, convidando-as para as próximas reuniões, dizendo com clareza, dia, hora e, local.
j) Façam uma boa acolhida quando as pessoas forem pela primeira vez, para que se sintam valorizadas;
k) Estejam atentos durante as reuniões para não desviarem do assunto que está sendo refletido.
4. Organiza e cuida para que os círculos bíblicos:
a) Não sejam muito grandes: média de 15 pessoas;
b) se reúnam ao menos uma vez por semana nas casas de famílias e a reunião normalmente não dure mais de uma hora;
c) Tenham cada grupo, uma pessoa para coordenar e outra para substituí-la quando necessário;
 d) Não levem para fora algum assunto particular ou de família, que tenha sido refletido na reunião;
e) Façam as leituras bíblicas na própria Bíblia, que deve estar sempre em lugar de destaque; e que cada grupo tenha sua Bíblia que passa de casa em casa, ficando durante a semana na casa onde for celebrado o C. Bíblico.
f) Façam as reuniões com carinho e criatividade, dividindo as tarefas e valorizando a participação de todos;
g) Capacitem novas lideranças através da experiência grupal e participação comunitária;
h) Nunca desanimem pela falta de membros do grupo e tenham coragem de convidar novamente quem está faltando;
i) Anotar as datas de aniversario e de Batismo dos membros, lembrando com carinho e oração cada acontecimento;
j) Evita “caixinhas” particulares nos grupos, pois os eventuais gastos ou necessidades devem ser supridos pelo Dízimo da comunidade. Mesmo as coletas para auxílio devem ser registradas em livro caixa, registrando assim o gesto de solidariedade da comunidade.

5 - REUNIÕES DA EQUIPE COMUNITÁRIA DOS CÍRCULOS BÍBLICOS
a) Escolher uma pessoa para coordenar a equipe e outra para secretariar, anotando os assuntos tratados, decisões tomadas em livro próprio de atas;
 b) A equipe deve se reunir ao menos uma vez por mês, antes da reunião do CCPA, para estudar, avaliar e planejar seus trabalhos;
c) Toda reunião deve ter um objetivo claro e deve levar a conclusão. A cada problema levantado anotar as propostas de soluções, o resultado de votações e as decisões tomadas em cada questão. Quando as decisões levam a uma ação concreta, lembrar de distribuir as tarefas;
d) Fazer nas reuniões uma breve chamada dos membros da equipe ou dos coordenadores dos grupos. A presença é muito importante. Membro de pastoral que não aparece em reunião prejudica os outros. Deve ser procurado e questionado sobre suas ausências;
e) Perguntar o nome de cada grupo, quantas famílias tem, qual a dificuldade que enfrenta a data e horário em que se reúnem quantas crianças há para batizar no grupo, etc. Orientar para que a preparação siga as orientações da comunidade paroquial;
f) Deixar a reunião do mês seguinte sempre marcada, tendo em vista a possibilidade de cada um;
g) Os eventuais problemas que surgirem devem ser resolvidos no CCPA;
6 - TAREFAS DO/A COORD. DA EQUIPE DO CÍCULO BÍBLICO
a) participar da reunião da CCPA levando os assuntos tratados na reunião de sua equipe, e a situação de cada grupo, para que as outras pastorais saibam e trabalhem unidas e trazendo as orientações do conselho;
b) Visitar seus grupos. O ideal deve ter 04 a 06 famílias, para facilitar a participação. Quando o grupo estiver grade, multiplicá-lo;
c) Estar atento para as novas lideranças que vão surgindo para ajudá-las, tendo em vista a mudança de liderança e coordenação;
d) Quando chegar à comunidade o Roteiro de Reflexão, o Coordenador do CB deve reunir sua equipe para apresentar e estudar conjuntamente o novo material. Os Roteiros devem ser divididas de acordo com número de famílias do grupo e entregues a tempo.
e) Serem democráticos, acolhendo com amor as sugestões e idéias dos membros dos grupos. Mas, cuidando para não se deixar levar por pessoas que não querem aceitar o jeito da Igreja ser. Tenham autoridade sem ser autoritário;
f) Cuidar para que as leituras sejam bem preparadas e as atas das reuniões da equipe sejam registradas em um caderno de atas.

7. Pastoral litúrgica
O que é?
É um serviço de animação das celebrações comunitárias. É sua missão fazer com que a comunidade celebre a presença de Deus na história, celebrando o Mistério Pascal de Cristo na vida concreta da própria comunidade. Assim a celebração litúrgica se torna ponto alto da caminhada d povo e ao mesmo tempo fonte de vida e de força para a transformação do mundo.

Equipe de pastoral de litúrgica
Quem faz parte?
     Pessoas que desejam aprofundar o conhecimento da liturgia e da Palavra de Deus, e que tenha disposição para preparar bem aa liturgias de tal modo que comunidade possa celebrar co alegria ser fortalecida na fé. Essas pessoas podem ser escolhidas pelo CCPA ou eleitas pela comunidade. Já fazem parte da equipe os ministros de distribuição da Comunhão, Palavra, Exéquias, Salmistas, Leitores, coroinhas e assistentes de culto e os representantes dos animadores de canto, dos instrumentistas.

O que faz?
  1. Prepara as celebrações
a) Reflete as leituras da celebração antecipadamente e procura ligar a palavra de Deus com os fatos da vida da comunidade, do município, do país, do mundo... (celebração é como festa, tudo deve ser preparado com antecedência. Festa que tem que arrumar tudo às pressas na hora não vale a pena);
b) Cria gestos, símbolos e mensagens que favorecem a compreensão, envolvimentos e participação da comunidade;
c) Distribui os encargos para maior participação;
d) Treina os leitores (a leitura deve ser sempre feita na Bíblia ou lecionário e virado/a para o povo)
e) Orienta os tocadores e animadores de canto para ensaiarem com toda a comunidade para que todos participem;
f) Cuidam, juntamente com as zeladoras, do altar, das roupas, objetos, da capela.

2. Anima as celebrações:
 a) Acolhe a comunidade para as celebrações;
b) Motiva a celebração ligando a fé, a palavra de Deus com a vida na comunidade;
c) Faz a festa do/a padroeiro/a um momento forte de animação de fé comunitária e de integração familiar;
d) Cuida para que as leituras sejam feitas na Bíblia, chamando a atenção da comunidade para a escuta da Palavra;
e) Cuida para que os animadores, leitores, falem de frente para o povo;
f) Conversa com o que preside da celebração sobre o roteiro da mesma, para que não haja atropelo de última hora.

3. Cuida da formação litúrgica da comunidade:
a) Faz a preparação para a celebração dos sacramentos de acordo com as orientações da paróquia e da diocese;
b) Promove cursos de formação litúrgica para a comunidade;
c) Repassa para a comunidade os conhecimentos litúrgicos adquiridos em encontros promovidos em nível paroquial ou diocesano.

Como funciona?
1.    Reúne-se semanalmente ou a critério das equipes da melhor forma possível, para preparar as celebrações da semana e do domingo, para realizar algum estudo de aprofundamento e para avaliar o trabalho da equipe;
2.    A equipe escolhe uma pessoa para coordenar a equipe, a qual fará parte do CCPA e das reuniões.
3.    O coordenador coloca o CCPA a par do andamento e da equipe da Pastoral Litúrgica e trás para a equipe as orientações da Comissão.
COROINHAS MINISTRANTES, CERIMONIÁRIOS E ASSISTENTES DE CULTO.

    São crianças que participam do ato litúrgico com conhecimento de cada parte da celebração.
    São crianças e jovens que encontram o seu espaço para servir a Deus nas celebrações.
    Os coroinhas ajudam o padre a celebrar a Divina Liturgia e outras celebrações da Igreja.
    Os coroinhas também são os evangelizadores de outras crianças através de seu testemunho e convivência.
    A preparação dos coroinhas deve ser feita por uma formação constante através de teoria e prática, onde cada espaço dentro e fora da igreja, que esteja ligado as celebrações, é estudado para plena consciência de sua importância e uso nos atos litúrgicos.
    Assim também ocorre com o estudo e uso de todos os objetos litúrgicos, paramentos (roupas) e símbolos litúrgicos.

Quem pode ser coroinha? O que é necessário?
    Toda criança que participa na catequese e jovem até 16 anos, e que já tenha feito a primeira comunhão. É necessária a freqüência nos encontros de formação que ocorrem aos sábados ou domingos, ou outra data estabelecida pela coordenação.
     As crianças não tem despesas para a confecção das túnicas, pois estas pertencem a comunidade; porém os pais e responsáveis que puderem auxiliar de forma financeira ou no serviço da confecção de novas túnicas, estarão prestando uma ajuda para comunidade.
    Aos 16 anos os coroinhas tem a oportunidade de ingressarem em outros serviços pastorais programados pela coordenação catequética, como por exemplo:  na pastoral da liturgia, como auxiliar na pastoral da criança, auxiliar da catequese, auxiliar de sacristia ou até mesmo auxiliar da coordenação da pastoral dos coroinhas e ser futuramente um coordenador da pastoral. Em todas estas pastorais os seus conhecimentos litúrgicos serão muito úteis para o trabalho pastoral e a própria vivência e participação na comunidade.

8. Ministros de distribuição da comunhão
O que é?
O ministério de distribuição da comunhão e da Palavra é o serviço comunitário de distribuição da Eucaristia e presidente da celebração na ausência do padre, diácono, seminarista e religiosa e promove a comunhão na comunidade.

Equipe de MEDC/MEP
O que faz?
a) Distribuição da Eucaristia nas Celebrações da Palavra e auxiliar o Padre nas celebrações Eucarísticas;
b) Promove, ao menos uma vez por mês, juntamente com a equipe de liturgia, a adoração ao Santíssimo sacramento da Eucaristia;
c) Visita os doentes levando a Eucaristia, quando estes desejarem;
d) Promove a união e reconciliação entre as pessoas e famílias da comunidade;
e) Desperta na comunidade o espírito de comunhão com os pobres, com outras comunidades e com toda a Igreja, de modo especial através da partilha do Dízimo;
f) Participa da Equipe de liturgia e do CCPA
Obs: Quando há uma equipe de Ministros esta deverá reunir-se mensalmente como as demais equipes e ter apenas um representante no CCPA.

Processo de Escolha
a)    Haja uma indicação geral, pela comunidade, do nome dos prováveis candidatos;
b)    O CCPA faz uma seleção dos nomes indicados e confirma se aceitam ou não;
c)    A comunidade vota nos selecionados que aceitam sua indicação;
d)    O nome das pessoas eleitas é apresentado ao CPP, que dá a aprovação final;
e)    A nomeação dos eleitos fica condicionada ainda à participação no curso de preparação apropriado. No final do curso receberá aprovação definitiva do CPP e da nomeação do arcebispo.
Critérios Para Escolha:
a)    Qualidades humanas: maturidade pessoal; equilíbrio afetivo-emocional; capacidade de liderança e espírito de equipe;
b)    Qualidades Espirituais: maturidade na fé; especial amor pelos pobres; espírito de oração; espírito de serviço e abertura pastoral;
c)    Qualidades familiares: Amadurecimento e estabilidade matrimonial , se casado; aprovação e apoio da família; vida familiar harmônica;
d)    Qualidades comunitárias: aceitação, indicação e eleição por parte da comunidade; integração na comunidade por participação no Círculo Bíblico, no Dízimo e nas celebrações; disponibilidades de tempo para participação nos cursos, reuniões, retiros e para prestação do serviço à comunidade;
e)    Que não tenha mais de três anos que esteja exercendo o ministério.

PASTORAL FAMILIAR
O QUE É?
“É a ação que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada, através de agentes específicos, com metodologia própria, tendo como objetivos a evangelização da família, capaz de oferecer instrumentos necessários para a formação da família, fornecer orientações para a vivência familiar, levar a todos a Boa Nova do sacramento do matrimônio e transformar a sociedade pela obra da evangelização humana e cristã”. (Estudos da CNBB, nº 65 – Pastoral Familiar no Brasil – nº 16).
Objetivos.
Objetivo Geral
    A Pastoral Familiar tem como meta uma adequada e exaustiva evangelização da família para que, educada no amor, ela possa ser uma pequena Igreja, espaço de educação à/na Fé, formação da personalidade e base para a vivência comunitária. (nº26)
Objetivos específicos
1.    Ajudar o Casal
·    A crescer e amadurecer no amor que os une;
·    A viver o matrimônio como aliança eclesial e sacramental;
·    A viver a sexualidade de maneira humana e cristã, colocando-a a serviço do amor, da aliança conjugal e da vida;
·    A viver a paternidade responsável e o planejamento familiar;
·    A descobrir e assumir seu compromisso apostólico; decorrente do Batismo. (nº27)
2 – Ajudar a família
* Educar para o amor e para a estima e promoção da vida;
*Capacitar pais e filhos para um autêntico diálogo familiar, como elemento de comunhão e participação;
* Promover efetiva orientação e acompanhamento dos pais no processo educativo de seus filhos;
* Desenvolver a fraternidade, a partilha e o senso do bem comum;
* Educar para o compromisso, liberdade e responsabilidade;
* Educar a família para uma reta compreensão da sexualidade, para a afetividade;
* Educar para as responsabilidades sociais e eclesiais;
* Ajudar as famílias a viver o Evangelho, terem senso de pertença a uma comunidade e colocarem os valores cristãos na vida de todos os dias. (nº 28)

Equipe de Pastoral Familiar
Quem Faz Parte?
Pessoas, de preferência casais, juntamente com as equipes de pré/pós e casos especiais, EJC, EAC e ECRI, ETEC escolhidas pela CCPA ou eleitas pela comunidade ou grupos de casais que tenham disposição para desenvolver a missão de evangelização da família.
O que faz?
1 – Programa e anima as ações próprias para a promoção e evangelização da família.
2 – Acompanha os noivos, dando a eles uma formação própria, com um verdadeiro acompanhamento para se verificar a sua preparação e participação ativa na comunidade. E orientá-los para a participação dos temários de 12 encontros na própria casa dos noivos.
3 – Organiza e anima grupos de casais para conversar sobre assuntos de interesse deles, da educação dos filhos etc. Estes grupos, não podem ser fechados, dando uma conotação de movimento exclusivista. Eles devem direcionar os casais para uma participação ativa na Vida da Comunidade: Celebrações, Pastorais, Grupos de Reflexão. Não basta participar só do grupo de casais.
4 – A Pastoral Familiar procure sempre promover encontro para TODOS os casais da comunidade, com temas próprios de formação e de espiritualidade.
5 – Visita acompanha e dialoga com as famílias necessitadas, para organizar com elas uma melhor maneira de resolver seus problemas;
6 – Acompanha e orienta também os casais em situação de amasiados ou de segunda união: não casados, separados... para ajudá-los na integração a vida da comunidade;
7 – Incentiva as famílias a participarem na caminhada da igreja e a participar em tudo na vida da comunidade: catequese, Juventude, Círculo Bíblico, celebrações, mutirões, lazer etc.
Como Funciona a equipe?
1 – A equipe reúne-se pelo menos uma vez por mês, para estudar, avaliar e programar seus trabalhos;
2 – A equipe escolhe uma pessoa para coordenar e outra para secretariar as reuniões, registrando tudo em livro próprio de atas.
3 – A pessoa que coordena a equipe participa da reunião do CCPA, colocando o conselho a par do andamento da equipe e levando para a equipe as orientações do conselho.

PASTORAL DA CRISMA/CONFIRMAÇÃO
O que é?
                      É o serviço de evangelização de adolescentes, jovens e adultos em preparação para o sacramento da Crisma.

                   Equipe de Pastoral da Crisma
                     Quem faz parte da equipe?
                    Pessoas jovens e/ou adultas escolhidas pelo CCPA ou eleitas pela comunidade, que tenha disposição para desenvolver um processo educativo na fé com crismandos, pais e padrinhos em vista do sacramento da Crisma. É aconselhado que tenha também algum recém crismado.
                   O que faz?
                    a) Reúne-se entre um encontro e outro para avaliar o último encontro para avaliar o seguinte;
                    b) Promove o encontro dos crismando para o estudo, oração e reflexão.
              É saudável convidar os pais e padrinhos para participarem de alguns encontros. Pode-se até fazer uma escala de participação para que todo encontro tenha pelo menos um casal;
                     c) Procure que cada crismando tenha a Sagrada Escritura para cada abertura da preparação;
                     d) Promove reunião com pais e padrinhos ao menos de seis em seis meses, para orientação e aprofundamento;
                      e) Promove um retiro próximo à celebração da confirmação/ Crisma com participação de crismandos e catequistas;
                       f) Faz uma preparação de toda a comunidade para celebração da Crisma;
                       g) Motiva os crismandos a participarem dos grupos de adolescentes ou jovens após a Crisma, dando continuidade a catequese;
                         h) A equipe escolhe uma pessoa para coordená-la e para participar do CCPA e das reuniões;
                         i) O coordenador da equipe coloca o CCPA a par do andamento da equipe e da Pastoral da Crisma e traz para a equipe as orientações do Conselho.

                  Critérios para participar:
a)    Ter mais de 14 anos;
b)    Estar participando ao menos das celebrações e até ao final da preparação estar engajado em alguma equipe pastoral, na Paróquia irmã de Bias Fortes temos o clube de adolescentes que reunião durante os adolescentes após a 1ª comunhão e fazendo o acompanhamento em experiência de grupo e vida fraterna comunitária até entrarem na Pastoral da Crisma;
c)    A preparação deve acontecer na própria comunidade com a duração exigida peal nossa diocese;
d)     Seria bom que o próprio candidato faça a sua inscrição

Padrinhos:
a)    Tenham de 16 anos e já sejam crismados;
b)    Pessoas que dão testemunhas de participação e de vida comunitária
c)    Tenham condições e maturidade para acompanhar e orientar o afilhado;
d)    Tenham disposição para participar das reuniões e encontros preparatórios;

Quanto à preparação da liturgia:
1° Os crismandos devem estar bem preparados no momento da crisma, respondendo ao bispo junto com os padrinhos.
2° - Evita cânticos longos, pois a cerimônia já demora por si mesma. Os que tocam instrumentos procuram afiná-los antes da celebração; não devendo haver som instrumental durante as leituras ou a homilia.
Durante as leituras e a homilia que ninguém fique andando pelo o corredor da igreja, de um lado para o outro. Os pais cuidem dos seus filhos e os ensinem a rezar e respeitar os que vieram a igreja para rezar.
3°Os padrinhos e madrinhas devem ser católicos participantes. Isto significa que não aceitamos padrinhos de outras religiões ou mais, pertençam a alguma seita...
4° A presença do catequista que preparou os crismandos é indispensável. Caso este não possa estar presente seja transferida a data da crisma.
5° Os fotógrafos não podem tirar fotos durantes a profissão de fé dos crismandos. No momento da Crisma é permitido. O presbitério não é lugar para fotógrafos ou cinegrafistas.
Pastoral da Juventude: EJC – EAC (experiência de oração) – ENCRI
O que é?
É a ação evangelizadora das crianças, adolescentes e jovens na Igreja/comunidade para ajudá-los a descobrir e seguir Jesus Cristo; a atingir a maturidade vocacional/missionária e a comprometer-se na libertação integral das pessoas e da sociedade.

Equipe de Pastoral da Juventude

Quem faz parte da equipe?
A equipe comunitária da PJ é composta pelos membros das coordenações dos grupos de jovens das comunidades. È conveniente à participação de um adulto como assessor.
O que faz a equipe?
1 – Quanto à organização e animação dos grupos:
a) organiza e apóia os grupos de base (8 a 15) jovens da comunidade;
b) Promove reuniões periódicas para estudo e partilha da experiência;
c) Motiva os jovens que não participam a tomar parte nos grupos;
d) Programam o calendário de atividades da PJ na comunidade;
e) Motiva os jovens para a participação em concentrações, festas e atividades promovidas pela Pastoral da Juventude.
           Quanto à Formação:
a)    Reflete os assuntos de interesse dos membros do grupo a partir de suas experiências;
b)    Promove momentos que ajudam no despertar da consciência crítica e comunitária nos jovens;
c)    Possibilita a formação de novos líderes para a renovação periódica dos coordenadores;
d)    Incentiva/promove a participação em cursos, encontros de formação nos diversos níveis de organização pastoral.
Como Funciona?
1 – A equipe reúne-se pelo menos uma vez por mês;
2 – É coordenada por um o um jovem escolhido/a pelo grupo e assessorado por um adulto;
3 – O grupo escolhe também uma pessoa para secretariar as reuniões e fazer os registros em livros próprios da ata. A/O coordenador participa das reuniões do CCPA colocando-o a par do andamento do grupo e levando para a equipe as orientações do conselho.

Equipe Vocacional e Missionária
O que é?
É um serviço de formação e informação à comunidade de que todos temos uma vocação, Isto é, todos somos chamados por Deus, para que assumam sua missão de evangelizadores. E de que nossa vocação/missão se desenvolve na comunidade na medida em que colocamos nossos dons a serviço do reino de Deus.

Quem faz parte da equipe:
Pessoas zeladoras das capelinhas de Fátima, Mãe Peregrina, equipe das capelinhas de Lourdes que já é tradicional em nossa Paróquia, estamos organizando os Missionários instituídos, ou outras indicadas pela comunidade. Pessoas que são atentas às necessidades e aos valores da comunidade.
O que faz?
1. Celebra as vocações
a) Promove junto à equipe de liturgia orações, ”horas santas”, culto vocacional;
b) Promove reflexão e celebração sobre diversos serviços da comunidade, valorizando os diversos tipos de vocação e ministérios, tais como; (mães, pais, catequistas, padres, ministros, coordenadores de pastorais, lideranças e etc.).
2. Conscientiza a comunidade a respeito das vocações e missão
a) Promove encontro e orientação vocacionais junto às crianças, adolescentes e jovens;
b) Organiza juntamente com a coordenação de catequese a Infância Missionária;
c) Prepara subsídios vocacionais;
d) Forma grupos de reflexão e de aprofundamento vocacional/missionário
e) Dinamiza o mês vocacional e missionário;
f) desenvolve junto às demais equipes pastorais e dimensão pastoral da acolhida e das visitas.
3. Estimula os vocacionados
a) Incentiva as pessoas a colocarem seus dons a serviços da comunidade, despertando e capacitando novas lideranças;
b) Valoriza cada pessoa da comunidade, evidenciando seus valores e qualidades;
c) Acolhe, estimula, acompanha e encaminha as pessoas com vocações específicas, sobretudo para a vida religiosa e/ou sarcedotal;

Como funciona a equipe?
1.    A equipe reúne-se pelo o menos uma vez por mês para refletir, planejar e avaliar próprio trabalho;
2.    A equipe tem um/a coordenador/a e um/a secretário/a indicado pela própria equipe;
3.    O/a coordenador/a participa das reuniões do CCPA colocando-o a par do andamento da equipe e levando para a mesma as orientações do conselho.

       Pastoral da saúde e da criança
É um serviço de evangelização da comunidade a partir do trabalho de prevenção a tratamento contra enfermidades, sobretudo no cuidado da alimentação e saúde da criança e da gestante.

Equipe de pastoral saúde e criança
Quem faz parte da equipe?
Pessoas escolhidas pelo CCPA ou eleitas pela comunidade que estão dispostas a evangelizar através do serviço comunitário a favor da saúde e da vida.
O que faz?
1 – Trabalhar com a comunidade na prevenção de doenças.
a) Orienta as pessoas quanto às causas comuns das doenças e como preveni-las: verminose, hepatite, anemia, desidratação...
b) Conscientiza e se integra na luta comunitária contra a falta de higiene, a poluição, os vícios e a favor do saneamento básico e valorização da ecologia;
c) Orienta a comunidade quanto a boa alimentação e estimula o cultivo de horta e pomares;
d) divulga chás, xaropes e remédios caseiros seguindo orientação de pessoas qualificadas ( criando farmácias homeopáticas e fitoterápicas);
e) Orienta as gestantes junto à pastoral da família;
f) Faz o controle de peso de gestantes e crianças, acompanhando seu desenvolvimento integral, fornecendo o complemento alimentar, quando necessário;
g) Faz visitas às famílias, encaminha crianças para a catequese, para a escola e para atendimento quando necessário;
h) Orienta quanto ao trabalho das crianças;
i) Promove encontro de lazer para as crianças em conjunto com a catequese infantil;
j) Trabalha em conjunto com os agentes de saúde da comunidade desenvolvendo uma ação integrada.
2 – Trabalha com a comunidade pela transformação social
a) Acompanha o atendimento dos postos de saúde e luta pelo seu bom desempenho;
b) Promove visita de médicos às comunidades que não tem posto;
c) Promove o lazer da comunidade e a construção de áreas para isso;
d) Combate comunitariamente as causas das doenças: poluição, vícios, falta de esgoto, agrotóxicos...
3 – Trabalha junto aos enfermos:
a) Conscientiza a comunidade da força recuperadora que a própria comunidade é para os enfermos e idosos; através de celebrações e visitas;
b) Faz o enfermo sentir-se participante da vida de comunidade pela oração e pela força redentora do sofrimento;
c) Orienta e encaminha os enfermos carentes aos tratamentos necessários;
d) Desenvolve um trabalho integrado com os outros agentes de saúde acompanhando o Conselho Municipal de Saúde, Criança e Adolescente, PSF tendo em vista a melhoria das condições de vida;
e) Acompanha os Ministros da Distribuição da Eucaristia quando este leva comunhão aos enfermos, fazendo uma pequena celebração;

Como Funciona?
a)    A equipe reúne-se pelo menos uma vez por mês para refletir, planejar e avaliar o próprio trabalho;
b)    A equipe tem um/a coordenador ou coordenadora, secretário/a, indicado pela própria equipe;
c)    O/a coordenador/a participa das reuniões do CCPA colocando-o a par do andamento da equipe e levando para a mesma as orientações do Conselho.

Orientações litúrgicas da CNBB, da nossa arquidiocese e decisões pastorais comunitárias e paroquiais.
A liturgia de hoje precisa ser feita para os dias de hoje. Todas as entidades nos nossos dias estão bem equipadas e seus agentes muitos bem preparados. A igreja não pode ficar atrás!
    Refletiremos um pouco mais sobre: Equipe de Liturgia, quem faz parte e as funções do cantor e do tocador, além de reflexões sobre Veste Litúrgica, espiritualidade e atuação dos Ministros da Eucaristia e acólitos, como também os distintos momentos das Celebrações Eucarísticas e/ou da Palavra, sabemos que nossa paróquia tem investido muito nesse aspecto, mas é bom sempre reforçarmos para assim melhor Celebrarmos com a vida, e a vida na celebração: 

1.    EQUIPE DE LITURGIA

Para falarmos sobre equipe de liturgia primeiramente vamos fazer uma reflexão sobre a palavra equipe.
    Um exemplo de equipe é o de futebol: cada jogador bem capacitado: cada um na sua posição: sempre atento a todas as jogadas; substitui o companheiro na hora da necessidade... Em campo, todos com o mesmo objetivo: o sucesso do gol e da vitória.
    Equipe é um grupo de pessoas que trabalham harmoniosamente, que tem uma causa comum. Em primeiro plano, podemos entender que: são pessoas que se entendem! Uma equipe existe, e só tem sentido de existir, se tiver um grande ideal, motivo, conquista, etc. é justamente isto que move uma equipe, que vai dar força em suas realizações.
    Uma equipe de liturgia existe para um grande trabalho, uma grande realização: ANIMAR AS CELEBRAÇÕES.
    Um dos grandes problemas que as equipes de liturgia enfrentam no seu dia a dia refere-se á preparação da celebração. Habituamos-nos  à mera execução de texto, que exigem apenas a distribuição das tarefas. As comunidades, no entanto, pedem uma liturgia mais viva, menos leituras e mais gestualidade, menos falatórios e mais oração e reflexão, que integre elementos da vida de hoje e os elementos da tradição. Mas isso não é algo que acontece espontaneamente, é preciso ORGANIZAÇÃO E MÉTODO DE PREPARAÇÃO. A Equipe de liturgia tem que se reunir para preparar cada celebração!

2.    Quem faz parte de equipe de liturgia?

Muita gente pensa que Equipe de liturgia é composta somente por cantores e leitores. Não e só isto, não! Além dos cantores e leitores, temos tocadores, Salmistas, comentaristas, recepcionistas, sonoplastas, decoradores e cartazistas, dirigente da celebração (leigo ou padre), Ministro Extraordinário da Eucaristia, e pessoas abertas à Palavra de Deus convidadas para algum serviço, dentro ou fora da celebração, de acordo com as necessidades locais.
    A essas pessoas compete reunir semanalmente, preparar as reuniões planejar as celebrações, tudo em perfeita sintonia. Todos devem estar sabendo de tudo o que vai acontecer na celebração. Por isso, é exigida a presença de todos os que vão tomar parte da celebração na reunião de preparação. Inclusive o padre ou o que irá presidir a celebração. Caso não seja possível, a equipe passará absolutamente tudo, com certa antecedência, a quem vai presidir. Tudo isso para que a celebração corra em perfeita sintonia. (lembra-se do time de futebol?!...).

3.    As funções do cantor

Por se tratar Orientações de Canto Pastoral, vamos falar da função CANTOR e depois do TOCADOR. Não vamos apenas falar dessas funções, mas da DINÂMICA, com dicas e técnicas para essas funções.
    Ao CANTOR cabe a função de animar a celebração com os cantos e hinos litúrgicos. Devem ter boa voz, bom ouvido musical, senso rítmico e muita comunicação com as assembléias dos fiéis. Ele deve estar na igreja pelo menos vinte minutos antes do inicio da celebração para afinar os instrumentos, passar o som e ensaiar os cantos com toda a assembléia, mesmo que os cantos sejam conhecidos e haja poucas pessoas.

Técnicas para ensaiar os cantos:
Nem sempre uma bela letra ou melodia chamam a atenção, caso não sejam apresentadas devidamente. Quando um cantor apresentar um canto novo para a assembléia, deve sempre tomar o cuidado de apresentá-lo bem, pois é disso que vai depender a participação do povo na celebração.
    Ai está algumas regras que, bem seguidas, garantirão uma real vivência do que se está cantando.
         
1)    Nunca dizer que o canto é difícil ou feio! É bom recordar que os cantos a serem usados na celebração não devem não devem ser escolhidos por sua beleza, mas pelo seu conteúdo da letra correspondendo as assunto da celebração. Mas é bom entender que melhor será se houver cantos correspondentes e bonitos. Deve-se dizer que o canto é fácil, de conteúdo bíblico, ou inspirado na Bíblia (que são critério de cantos litúrgicos), e que deste momento em diante fará parte do repertório da comunidade.
2)    Escolher uma frase do canto e fazer um brevíssimo comentário, desenvolvendo, de maneira sucinta, o sentido daquela frase, trazendo-a para o nosso dia-a-dia.
3)    Para ensaiar, a primeira vez, um canto, o cantor iniciará pedindo á assembléia que, enquanto ele canta, o acompanhe silenciosamente lento o texto.
4)    Quando o canto estiver cantando, não deverá dar grande volume a voz. Por quê? Se a voz do canto estiver um pouco baixa, toda a comunidade deverá dobrar o sentido da audição para assimilar a melodia. De modo contrário, poderá ate irritar a assembléia. 
5)    O cantor cantará até três vezes sozinho (sempre pedindo á assembléia atenção) antes de pedir que a comunidade comece a cantar junto com ele.
6)    Após ter cantado três vezes, ele pedirá para que a comunidade comece a cantar. Ele mesmo deverá pedir que a comunidade cante a meia-voz. Pedir que a comunidade cante à meia voz tem mais efeito: as pessoas se sentirão mais seguras, pois sendo a primeira vez que estão cantando com voz baixa, o “erro”, se houver, não será ouvido.
7)    Após o cantor e a assembléia terem cantado pela primeira vez juntos, cabe ao canto elogiar a assembléia. O elogio faz muito bem. Mesmo se o canto não saiu como deveria sair.
8)    O cantor, após ter elogiado a assembléia, a convidará para cantar mais uma vez. Ate três ou quatro vezes, sempre elogiando e pedindo que soltem a sua voz. Assim, toda a comunidade já estará cantando esse canto novo.
9)    Certamente o cantor notará que algumas pessoas não estão cantando, pois se julgam desafinadas. Como numa celebração os “desafinados” são poucos, o cantor deverá exortá-los: “Se Deus deu a alguém uma voz desafinada, Ele é obrigado a aceitar. O importante é todos cantarem unidos na voz e no amor a Jesus!”.
Com certeza todos estarão cantando. E em nenhum momento o cantor deverá deixa a assembléia cantar sozinha.

10)    A comunicação do cantor com a assembléia é importantíssima. Quanto mais ele incentiva, elogia, fazendo pequenos comentário, mais ele envolverá a assembléia, tomando-se sacramento de sua função: cantor.
11)    Durante o canto, o cantor deve fazer pequenos gestos de regência para orientar a comunidade. E uma coisa muito importante: a comunidade reunida deverá se sentir sempre orientada e segura com o cantor. Por isso ele deverá estar á frente num lugar bem visível.
12)    Todas as vezes que o cantor for anunciar um canto na celebração, cabe a ele fazer uma brevíssima introdução. Por exemplo, iniciar com uma frase do canto! Desenvolver um brevíssimo comentário e convidar a assembléia a entoá-lo com o “espírito que a frase pede”. Neste caso, é bom o cantor escrever estas “breves” palavras até que ele possa improvisar.
13)    A expressão facial do cantor deverá ser sempre uma expressão de alegria, de incentivo, de ternura e de encorajamento para a assembléia. Ele deve (se possível) cantar não com a cabeça abaixada na letra, mas sempre com o rosto erguido. Para isto, deve decorar pelo menos o refrão. E se nem isso for possível, que ele dê rápidas olhadas na letra e se volte para a assembléia, que, com o tempo, também irá decorar o refrão e estará de olho no cantor. Se isto acontecer com você, caro cantor, a sua equipe e sua comunidade terão percorrido um bom caminho.
14)    É sempre bom lembrar que na respiração está a base para se cantar bem. É bom saber que Deus nos dotou com essa capacidade para que, através do canto, pudéssemos louvá-lo. Respirar de forma correta faz bem a acalma o nosso organismo. No nosso caso, a respiração é chamada “respiração abdominal”, isto é, o ar, quando inspirado, sai pela boca. Seria interessante que o cantor motivasse a assembléia para um pequeno exercício respiratório antes da celebração. (Respirar lentamente umas três vezes já faz um bom efeito).
15)    A interpretação do canto é outro fator de suma importância. Entre outras coisas, é função do canto ensinar a cantar. Não se canta apenas com a boca, mas todo o nosso ser deve participar. E é cantor quem vai ensinar como se canta uma música, dando expressão e vida á melodia. Gestos corporais, modulações da voz, emoção, acreditar no que está cantando, levar para casa e viver aquela mensagem musical; tudo isto é extremamente importante dentro do que diz um sábio dito popular: “quem canta reza duas vezes”.
16)    Muitas outras técnicas e dicas poderão serem criadas e aprendidas na comunidade.

4) AS FUNÇOES DOS TOCADORES OU INSTRUMENTISTA E OS INSTRUMENTOS.

1)    Não existe um instrumento chamando “sacro”. Assim como não existe instrumento chamado “profano”. Estas convenções se dão a parti do uso a que o instrumento for destinado. O instrumento em si é, se podemos dizer, “neutro”.
2)    A função do instrumento musical na liturgia é a de sustentar o canto Portanto, ele deve estar bem afinado, bem cuidado e deve ser executado com arte, ou seja, sem agressividade.
3)     Além de acompanhar os cantos, na celebração poderá haver “solo” de instrumento, por exemplo, no momento das oferendas, onde o canto é facultativo.
Mas todos os solos devem ser feitos com absoluta suavidade. O instrumentista também está a serviço da liturgia e não de sua autopromoção.
4)    Se algumas comunidades houver vários instrumentos, não é interessante e nem bonito que todos os instrumento toquem em todas as músicas. Por exemplo: canto de entrada, aclamação á palavra, cantos de louvor, todos os instrumentos podem acompanhar. No ato penitencial, Salmo, Aclamação, Cordeiro de Deus, é interessante tocar instrumento que proporcione maior suavidade, contribuindo assim para que estes sejam realmente vivenciados e correspondidos na sua natureza dentro da celebração.
5)    Solos, durante o momento da consagração não deveriam existir. É um momento de silêncio absoluto de adoração profunda. Se houver fundo musical e sineta tocando é um verdadeiro exagero. Ou um ou outro! Mas, lembre-se: o ideal é o silêncio piedoso e profundo.
6)    Os instrumento são também verdadeiro símbolo litúrgicos. Eles sempre nos remetem ao louvor. Com sua execução, eles ilustram muito bem o espírito do momento: alegria, procissão, tristeza, meditação. Tudo através do seu ritmo. Por isso, a Equipe de Liturgia deverá estar atenta ao tempo litúrgico, principalmente ao Advento e a Quaresma onde se pede um único instrumento somente para sustentar os cantos. E na Semana Santa é interessante que nenhum instrumento seja tocado. Como a maioria das comunidades a celebração é animada com um só instrumento, este deverá, durante o Advento e a Quaresma, ser dedilhado. Se for harmônio ou teclado, que sejam usados poucos registros.
7)    Antes do inicio do Ato Litúrgico, o instrumentista deve estar com o cantor para auxiliá-lo nos ensaios de canto, mesmo que as músicas sejam as que cantaram “na semana passada.”
8)    O instrumento deverá ocupar um lugar onde o cantor possa vê-lo para eventuais e discretas comunicações: tocar mais alto, ou mais baixo, acelerar ou diminuir o ritmo, momento de parar, etc.
9)    Instrumentista e cantor devem estar em profunda sintonia. Para tal, os ensaios são imprescindíveis.
10)    Todo instrumentista deverá ter o cuidado em não mudar os acordes escritos nas cifras. Ás vezes, os cantos são prejudicados por serem tocados sem alguns acordes, por falta de conhecimento dos instrumentistas. Caso haja algum acorde que o instrumentista não saiba fazer (como: diminutas, acordes menores com sétima, acordes aumentados ou outros) ele deve procurar orientação. Além de aumentar seu conhecimento técnico, estará colaborando com a celebração.
11)    Nenhum solo de instrumento seja ele qual for, deverá ser feito com uso de microfone.
12)    Outras técnicas e dicas da comunidade...

5) CRITERIO PARA A ESCOLHA DE CANTOS
    Não é qualquer canto que se escolhe para as celebrações. Deve haver muito critério para a escolha. Existem cantos litúrgicos (para missas e celebrações) e cantos mensagens (para outras ocasiões, como encontros).
Característica do canto litúrgico:
a)o seu conteúdo é bíblico;
b)se possível, a letra deve trazer a citação bíblica;
c)se na letra não houver frases bíblicas, pelo menos deve ser composta por inspiração bíblica;
d) qualquer Salmo cantado é litúrgico;
e) a música deve ter melodia fácil para a assembléia assimilar e cantar, lembre-se de que toda a assembléia deve participar nos cantos, nas orações e nos gestos!
f) a letra (mensagem) da música, deve estar de acordo com o tema (assunto) da celebração;
g) há cantos apropriados para cada tempo Litúrgico e para cada momento da celebração. Atenção para colocá-los nos devidos tempos e lugares;
h) veja como não “tropeçar” nos cantos, há um “desânimo” na assembléia e fica muito feio a celebração;
i) muito cuidado com música destinadas às partes fixas da celebração, principalmente o Pai-Nosso, Santo, Profissão de Fé, Glória. É muito comum encontrarmos estas músicas com letras totalmente distorcidas.

6) OS CANTOS NA CELEBRAÇÃO
    Todos os cantos litúrgicos são cantos personalizados. Isto quer dizer que foram compostos com um ritmo próprio, com uma letra própria, e destinados a um momento próprio na celebração. Sendo assim, as características dos cantos são as seguintes:

a) CANTOS DE ENTRADA

LETRA: Deve ser um convite á celebração! Deve falar do motivo da celebração!
MUSICA: De ritmo alegre, festivo, que expresse a abertura da celebração.

b) CANTO DO ATO PENITENCIAL

É um canto de cunho introspectivo. Deve ser cantado, não arrastado, com expressão e “piedade”. É diferente do canto de entrada, que é cantado com leveza e alegria. Deve expressar confiança no perdão de Deus.

LETRA: Deve conter um pedido de perdão. É de orientação que não precisa ser a fórmula tradicional, mas qualquer pedido de perdão da comunidade que está reunida.

MÚSICA: Lenta, que deve á introspecção, e que seja cantada com piedade.

c) HINO DE LOUVOR

Deve conter na letra o mínimo do sentido que é: Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito. Portanto, o “famoso” Glória, glória, Aleluia “, não é canto litúrgico, apropriado para este momento”.

d)  CANTO DE MEDITAÇÃO ou SALMO RESPONSORIAL
    Este faz parte integrante de celebração. Aqui, deve ser um Salmo da Bíblia.
Há muitos tons de Salmos que o Salmista poderá aprender para cantar com toda a assembléia, revezando solo e povo. Caso não cante as estrofes, pelo menos o refrão poderá ser cantado. Pode-se escolher algum refrão já conhecido, contando que esteja de acordo com mensagem do salmo.

e)  CANTO DE ACLAMAÇÃO A PALAVRA

     Com exceção da quaresma, em todos os tempos litúrgicos, no canto de aclamação é conveniente ter a Aleluia! Aleluia quer dizer: Viva Deus! Deve ser um convite à assembléia para ouvir, é o anúncio da palavra de Jesus que será proclamada no meio de nós. Deve ser um canto curto! Uma preparação para o evangelho.O ritmo tem que ser vibrante, alegre, festivo e acolhedor.
     Não impede que o canto seja repetido após a leitura do evangelho.

f)  CANTO DE APRESENTAÇÃO DAS OFERTAS

    É um canto facultativo na celebração. Isto que dizer que pode ou não ser cantado. Se a equipe de liturgia optar por não cantar o canto das oferendas, é oportuno um fundo musical.
    LETRA: quanto à letra, não é necessário que se fale sobre o pão e vinho. Mas que tem sentido de oferta.
    MÚSICA: suave e de ritmo moderado. É um momento de descontração, em que a assembléia está assentada. É oportuno o uso de incenso, e, para isto, é necessário um contexto coerente, solene e místico.

g) SANTO

O Santo é um canto vibrante pela sua natureza. Ninguém exclama: Hosana! Hosana!Hosana! Se não estiver com um espírito alegre.

h)  DOXOLOGIA

É o “Por Cristo, com Cristo, e em Cristo...” É uma hora muito importante na celebração. O Amém da Doxologia é o Amém mais importante da missa! Por isso é sempre bom que seja cantado e com muita solenidade.

i) ABRAÇO DA PAZ

Aqui temos muitas opiniões a respeito. É o momento de cumprimentar o irmão que está ao lado. Ninguém cumprimenta ninguém cantando. Mas nada impede o canto nesse momento. As pessoas se cumprimentam e depois cantam. Mas fica aqui um apelo: ESTE DEVE SER O CANTO MAIS CURTO DA MISSA.

j)  CORDEIRO DE DEUS

Pode ser cantado, com melodia não muito rápida. É um momento de preparação imediata para a comunhão. É pena que em nossa celebração poucas vezes se canta o Cordeiro.

l) CANTO DE COMUNHÃO

    É um canto processional, isto quer dizer: um canto para se cantar andando.
É um momento que por tradição, todos nós cantamos e há cantos lindíssimos! É bom incentivar os fiéis para que leve na fila da comunhão o livro de canto ou folheto.
    LETRA: Dê preferência às letras que tenham sintonia com o Evangelho.
    MÚSICA: Processional: toada, balada, etc.

m) CANTO DE AÇÃO GRAÇAS ou CANTO FINAL

    LETRA: Deve conter uma mensagem que levaremos para a vida. Se possível referente ao evangelho lido e refletido.
    MÚSICA: Alegre e vibrante. Mas também, um canto suave. Se for um canto vibrante, o cantor convidará a assembléia para ficar de pé; se for um canto suave, a assembléia deverá permanecer assentada. Não se concebe um canto lento ser cantado de pé! Ou vice-versa!

ORIENTAÇÃO PARA AS EQUIPES DE PASTORAL LUITÚRGICA

    Necessidades: de um estudo aprofundado sobre liturgia, em sintonia coma a Igreja local e universal.

O que faz: através da liturgia (celebrações) está atento aos acontecimentos da comunidade (aniversários, mortes, vitórias...) Através do acolhimento de todos celebra a vida.
    Periodicamente, estuda a Bíblia, os Evangelhos, o evangelista do ano, subsídios, orientações sobre liturgia.
    Reúnem-se todo mês para preparar o calendário celebrativo comunitário, atentos aos dias santos, datas importantes da comunidade.
    Cada pessoa desta equipe fica responsável de levar o calendário para seu grupo ou pastoral. Deve levar as orientações e acompanhar seu grupo.
    Desta equipe sairá um representante para o conselho Comunitário.
          Veste litúrgica

1.    A veste litúrgica significa, sobretudo, o revestir-se da graça divina, o estado de espírito e torna visível a função e o ministério exercido; As vestes criam um clima de alegria, de elevação, ajudando a assembléia perceber os ministérios existentes. 

2.    O ministério ao reverti-se das vestes litúrgicas, se reveste de cristo Jesus para servir a comunidade. Por isso as veste exigem respeito e cuidado. Devem ser bem guardadas e limpas. E usadas sempre que se estiver a serviço do ministro. Não se exerce o ministério sem as veste apropriadas.

3.    A veste escolhida em nossa diocese e o “jaleco” que nos lembra o avental do serviço da tantos operários e operárias que trabalhavam para o seu sustento. O ministro também é um operário de Deus, ele serve com dignidade. Evitar túnicas para não se parecer com os ministérios ordenados.

4.    O jaleco será branco e a distinção dos diversos ministérios será feito, através de um sinal ou bordado no bolso do jaleco.

5.    A veste será abençoada e entregue no dia da instituição, da celebração de introdução no ministério. Esta poderá ser adquirida pelo ministro ou pela comunidade.

6.    Seria importante que ao deixa o ministério as vestes fossem doados a comunidade e permanecessem à disposição da igreja.

7.    Seja coibido o uso de trajes indecorosos, maquiagens inapropriadas e comportamentos desajustado. Haja muito aseio, capricho e cuidados com a higiene pessoal

A ESPIRITUALIDADE
  
1.    O ministro deverá buscar em sua vida a virtude da humildade e da confiança na graça divina; tendo uma participação exemplar na vida sacramental especialmente a Eucaristia.

2.    O ministro deve cultivar sua vida de oração em especial à leitura Bíblica;

3.    Deverá ser uma presença de Deus, um sinal da boa nova no meio do povo de Deus, sendo “Sal da terra e a luz do mundo”.

4.    Deve se esforçar por conciliar em sua vida a oração e a ação. Cultivar uma consciência política-cultural-econômica, que não seja alheio aos desafios do mundo de hoje. 

5.    “A espiritualidade não é uma parte da vida, mas a vida inteira guiada pelos ensinamentos de Jesus”. Assim todas as dimensões sejam contempladas, especialmente a dimensão humana.

MINISTERIO E A PASTORAL

1.    Que nosso ministério seja integrado na vida da comunidade. Não viva seu ministério à parte, isolado. Em nossa paróquia especialmente devem participar dos grupos bíblicos de reflexão.

2.    É preciso integração nas pastorais e movimentos, que a comunidade possui. Os ministros sejam elementos de união e presença exemplar junto às demais pastorais e movimentos.

3.    Que os ministros se preocupem com o trabalho social na comunidade, sempre preocupado com os mais necessitados.

4.    Participem ativamente dos grupos de reflexão, sendo os primeiros a dar exemplo de comunhão na Igreja.

5.    Sejam conhecedor e viva de acordo com as diretrizes da diocese.

COORDENAÇAO

1-    Cada comunidade deve se esforçar para ter todos os ministérios, testemunhando assim a igreja ministerial. Cada ministério deve ter seu coordenador, assim sendo, deve ser eleito também um ministro para que seja o coordenador paroquial dos ministérios.

2-    O coordenador paroquial dos ministérios deve fazer parte do CPP da paróquia, assim como os coordenadores de cada ministério devem participar do CCPA de suas comunidades.

3-    Que aconteçam reuniões mensais nas paróquias com os ministros para se organizarem no serviço.

MINISTROS EXTRAORDINARIOS DA DISTRIBUIÇÃO DA COMUNHAO EUCARISTICA

1. Os MECEs tocam o que há de mais precioso na igreja: o santíssimo corpo sacramental de cristo. Consciente de que, na hóstia consagrada, temos a presença sacramental e permanente do corpo de Cristo, prestam-lhe reverência e adoração que são devidas a Deus.

2. Sabem que este ministério é um SERVIÇO e não uma honra, recompensa ou privilégio. E que para exercê-lo é preciso haver saúde.

3. O modo digno de atuar dos MECEs constitui uma verdadeira catequese,um testemunho de fé para as pessoas que participam da ceia do Senhor.

4. Todo o povo de Deus é sacerdotal. Portanto, todos os fiéis tem o direito e o dever de participar consciente e ativamente da ação eucarística.

5. O MECE é ministro em sua comunidade e é por tempo determinado . Em nossa diocese, conforme as diretrizes seriam dois anos, pode ser este envio renovando para mais tempo conforme aprovação da coordenação ministerial paroquial e a concordância do pároco.

6.      Orientação litúrgica para o MECE

Antes da celebração:

-Evitar chegar muito em cima da hora.
-Tudo deve ser combinado, antes do início da celebração, para que tudo corra bem e não haja recados e conversas durante a celebração.
-Verificar se as luzes e as velas estão acesas. E, se o sistema de som esta funcionando.
Abrir porta e janelas para garanti a ventilação.
-O Missal deve estar sobre a estante e deve ser preferido ao folheto, por questão de dignidade e beleza.
-Verificar se há cadeiras suficientes para todos. Sobre as cadeiras devem ficar os folhetos de canto. É melhor entrar com as mãos livres.
-Combinar quem e como será dada a comunhão. Lembrar sempre que o presidente da celebração é o ministro ordinário da eucaristia.

Da sacristia ao altar:

-Momentos de recolhimento e oração, antes de entrar para a celebração: sentir-se convocado para servi, com humildade e alegria, a comunidade.
-Organizar a Procissão de entrada: antes da cruz o turíbulo, quando houver incensação; segue a cruz, ladeada por duas velas; depois, o livro da palavra (lecionario, Preferível o evangéliario) pelo salmista e leitores; os MECEs e por último os Acólitos.
-Ouvir, com atenção, os comentários iniciais.
-Não havendo ACÓLITOS, seja designados MECES para servir o altar: segurar o Missal para o presidente proferir a oração após a comunhão.

Procissão de Entrada:

-Ao chegar ao altar, se houver o santíssimo: genuflexão, caso contrário inclinação. Os MECEs ocupam os seus lugares ANTES do padre. O padre é o primeiro a subir os degraus do presbitério-espaço celebrativo.

- Quem leva a cruz e o evangéliario, não faz genuflexão; mostra a cruz ao povo. Coloca-a no seu pedestal ou lugar destinado.
-Durante a celebração, evitar passar de lado para o outro.
-Onde houver capela do santíssimo, os MECEs sentam-se do lado da capela do santíssimo.
-Os leitores e o salmista são convidados a assentarem-se do lado da mesa da palavra, nos primeiros bancos. Evite-se atravessar toda a igreja ou movimentar-se de um lado para o outro. Quando isso for necessário, nunca passar atrás do presidente e sim pela sua frente fazendo a reverência.

Oração coleta:

-Um acólito leva o MISSAL (para o padre fazer a oração da coleta).      
-Depois do convite do presidente ao “oremos”, recolher-se em silêncio, procurando colocar as suas intenções e das pessoas que pediram oração (recordar os enfermos visitados, no silêncio do coração).

Durante a Liturgia da Palavra:

-Ouvir, com atenção a palavra, sem usar o folheto. A palavra é para ser ouvida e não seguida, em um folheto. Os MECESs devem dar exemplo de escuta atenta da palavra de Deus.

-O salmista, não é um simples leitor. Mas alguém chamado a REZAR ou cantar rezando, com toda a assembléia. Isto significa que ele ou ela, deve preparar-se bem.
Não se improvisa à proclamação do salmo. O salmista faz seu, o sentimento expresso no Salmo. Isto é, conversar com Deus, em voz alta. Incentiva a assembléia a responder os refrões ou aclamações.

Ao Evangelho:

- Se houver incensaçao: o padre coloca incenso no turíbulo vai à frente, seguindo das duas velas.
-O diácono estando presente, leva o EVANGELIÁRIO.
-Os que seguram as velas ficam voltados para o Evangeliário e não para o povo. Terminada a proclamação do EVANGELHO se retiram.
-Durante a homilia, ninguém deve abandonar a igreja, nem conversar ou combinar nada. Toda movimentação prejudica o recolhimento e a participação da assembléia.

Preparação da Mesa Eucarística:
-Abrir o CORPORAL. É preferível um grande corporal, no lugar de dois pequenos.
-Dispor de maneira artística as âmbulas. Elas devem estar diante dos olhos do presidente e não ao lado; fazer o mesmo com os cálices, se houver comunhão, nas duas espécies.
-Uma gota de água deve ser misturada ao vinho – para lembrar a participação de toda a assembléia no mistério de Cristo.
-As cestas da coleta devem ser suficientes para a coleta terminar antes do “Orai irmãos...”. Deve-se evitar tirar a coleta durante a Oração Eucarística. “Não devemos impedir ao povo de acompanhar o” prefácio “.

 Comunhão Eucarística:
-O rito da comunhão Eucarística começa com a oração do Pai Nosso, ao qual todos os MECEs devem participar.
-Durante o abraço da paz (ou mais tarde, durante o Cordeiro de Deus), os MECEs lavam as mão, se não as tiverem lavando, antes, na sacristia. Este não é um gesto litúrgico e por tanto não deve ser feito de maneira que chame a atenção das pessoas. Se possível em um lugar discreto e num momento oportuno.
-A comunhão vem do altar e não do tabernáculo. Deve-se providenciar o número de âmbulas suficientes para que todos comunguem, com hóstias consagradas nesta Missa. Ir ao tabernáculo somente se faltarem hóstias consagradas.
-Para a comunhão sob as duas espécies: providenciar patenas e sanguíneos, a ser segurado por duas pessoas.
-A hóstia consagrada é apresentada ao fiel que por intinção no cálice a recebe dizendo Amém. Os fiéis devem ser orientados a não movimentarem a hóstia consagrada, nem sacudi-la, durante e após a imersão, evitando que o Preciosismo sangue se espalhe.
-Nunca se faz reverência ao presidente da celebração, nem ao altar, nem ao tabernáculo se o Ministro está com o Santíssimo nas mãos.
-O Santíssimo Sacramento tem sempre a precedência. Nunca se deve levar o Santíssimo numa mão e ter a outra ocupada, como por exemplo, com a galheta de água.
-Quem dá a comunhão não deve se preocupar com as abluções do Padre. Essa tarefa pode ser cumprida por um Acólito.

Ao abraço da paz:

-Ficarem no próprio lugar, cumprimentar somente quem estiver á direita ou á esquerda.
-Quando o padre disser. “Eis o Cordeiro de Deus...” “TODOS devem olhar para o altar... e não para a assembléia”.
-Após a comunhão Eucarística:
-Levar as ambulâncias para a Capela do Santíssimo. E, colocá-las sobre um CORPORAL aberto.
-Purificar as âmbulas e cálices, em silêncio. Para isso, é preciso haver um Ministro responsável.
-Seria bom acender uma vela, enquanto o Santíssimo estiver fora do sacrário.
-Não havendo capela, podem-se colocar as âmbulas sobre a credência, porém sempre sobre um CORPORAL aberto. O Santíssimo é sempre colocado sobre um CORPORAL.
-Uma vez colocada a âmbula dentro do Tabernáculo, fazer a genuflexão, antes de fechar a porta à chave.
       
-Os MECEs se dirigem aos seus lugares, sempre percorrendo o caminho mais curto.

Procissão de Saída:
- Ordem: Cruz, MECEs, Acólitos e Presidente da Celebração. Estarem atentos para não atrasarem a procissão de saída.
- O ministro tem ainda a missão de levar a comunhão e dar assistência aos doentes de sua comunidade. Deve manter o padre informado de suas visitas.

MINISTROS DA ACOLHIDA

1.    O ministério da Acolhida tem a função de receber bem e ir ao encontro das pessoas, com o objetivo de integrá-la na celebração, na comunidade, na paróquia ou na diocese, para que sejam membros vivos e atuantes do povo de Deus, através de uma vivência da comunhão e participação, em vista da missão.
2.    Tem como missão, acolher os fiéis no diversos momentos da vida da comunidade;

Acolhida na porta da Igreja:

3.    Se as pessoas ao chegarem à porta da Igreja, não encontrarem ninguém para acolhê-la, na comunidade, estará faltado algo muito especial: O AMOR. O ministro da acolhida tem a responsabilidade de ser a primeira pessoa da comunidade a transmitir as pessoas o amor do Senhor. Seja através de um sorriso, de um olhar, de um abraço, cada um com seu jeitinho, com seu carisma tem muita importância.
4.    Precisamos entender que é IMPORTANTANTISSIMO que o ministro, fique na porta o tempo TODO de duração da celebração, nós não sabemos quanto o Senhor irá enviar aquele irmão, que inclusive, é imagem e semelhança de Deus e precisará ser acolhido.
5.     Estando o tempo nas portas, cuidar para participar atentamente da celebração, não conversar, nem distrair as pessoas com ruídos.
6.    O ministro da acolhida tem também a missão de zelar pelo bom andamento da celebração, impedindo que as pessoas más intencionadas, ou sem condições normais atrapalhem a celebração.
7.    O ministério da acolhida precisa ser um ministério estruturado, que faça reuniões semanais e tenha seus próprios integrantes. Use sempre seu jaleco e acolha em nome da Igreja.

A coleta
 8. Esta é uma função que poderá ser realizada pelos ministros da acolhida.
Entrega de lembrancinhas, jornais ou folhetos.

9. O ministro da acolhida terá a função de na saída entregar também o material necessário por parte da comunidade, para tanto deve estar até o final de celebração e organizar-se com antecedência.

Acolhida aos novatos

10. Especialmente quando chegam novas pessoas a comunidade, que o ministro além de acolher bem, ainda se coloque a disposição para ajudar a orientar no novo ambiente.

MINISTROS DA PALAVRA
1.    Cada cristão tem a obrigação de santificar o dia do Senhor. Portanto cada comunidade deve oferecer aos fiéis à possibilidade de fazer a sua oração no domingo.
Sendo assim, quando impossibilitada a presença do sacerdote, cada comunidade deverá ter pelo menos a celebração da Palavra. Possibilitando aos cristãos o cumprimento do preceito dominical...
2.    A comunidade deve apoiar seus ministros com eles reunir-se todo domingo para louvar e agradecer a Deus. A comunidade fica responsável por todos os gastos que este tiver no desempenho de seu ministério. De modo especial favorecer para que este participe dos encontros de formação para ministros promovidos pela paróquia.
3.    O culto deve ser feito na comunidade. Deve se ter cuidado com a devida preparação da liturgia e do local da celebração. A parte do dirigente, assim como a proclamação do Evangelho deverá ser feita pelo ministro da palavra.
4.    A espiritualidade, o Mistério:
-É a Encarnação da Palavra Eterna (a Palavra e o Verbo);
- Cristo é a perfeita encarnação da Palavra - por isso, por Ele todas as coisas são feitas;
-A eficácia da Palavra é a eficácia de Jesus Cristo;
-Cristo Ressuscitado é VIVO e a palavra é viva e atual;
-A Igreja é o verdadeiro sujeito da palavra. Esta é palavra da Igreja;
-É o elemento constitutivo de todos os sacramentos;
-Palavra tem uma dimensão sacramental mais alargada, como expressão de Jesus Cristo.

A Escuta:

-Pela sua natureza de “sacramento” do Verbo Eterno e segundo a tradição da Igreja, a escuta da palavra faz-se com fé e em oração;
-Esta escuta é um elemento essencial da iniciação à oração. Supõe o desejo e a disponibilidade do coração para escutar o Senhor. “Fala senhor que o teu servo escuta”
(1 Sam.3,9);
-Na liturgia, a escuta da palavra faz dos cristãos reunidos uma assembléia de oração;
-Na oração comunitária, deve ser o quadro da iniciação à oração, inclusive à oração pessoal.